segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor - Gabriela Dietrich

Primeiramente, peço desculpas em relação às formas céticas de expressão.
Amor. Escrito num papel, é pequeno, na verdade uma pequena palavra.
Amor -murmúrios ao fundo- O que é o amor? Certa vez li um texto de um Lord Inglês pelo qual tenho grande estima. Lord Byron disse em um de seus versos negar amor por uma mulher pela qual ele sentia verdadeiro amor, alegando sentir paz de espírito, e ter a calma em seu coração, afirmando que o amor gera desconforto e angustia. Em partes, eu tenho de concordar com sua teoria à respeito do dito cujo, pois de fato muitas vezes um desejo criado por alguém gera sentimentos imensuráveis de agonia, creio eu que é nesse pequeno espaço de tempo em que ocorre a transição é que ocorre a confusão entre a paixão e o amor, as paixões sim, avassaladoras, corroem-nos internamente. Pois eu nunca vi uma citação de alguém que chorasse, esperneasse, por amar seus familiares. Em meu ver, o amor é sim, o sentimento mais puro, e de maior admiração, pois o amor é o único que acaba com os males, (nunca vou dizer algo tão clichê). Quem já viu alguém que ama de verdade matar intencionalmente, conscientemente? O amor que deveria existir entre as pessoas simplesmente pelo fato de serem semelhantes foi completamente desvirtuado a partir da idéia de interesses, do quão somos atrativos ao ver dos outros. Toda essa intensa divagação ocorrente nos últimos dias, vem me fazendo teorizar à respeito do assunto, e cheguei a conclusão de que de fato, existe uma linha tênue, existente na mutação da paixão, quando começa a admiração, a preocupação..Quando começa o bem estar, aquela sensação que vem dentro de ti, que afaga, que te embala, que te anestesia..Só de pensar em alguém, seja lá quem for, isso é amor, ao meu humilde ver.
Você que lê, pare por aqui se ainda está com a ilusória idéia de que falo de amor homem-mulher relacionado à excitação. Veja bem, quando eu falo AMOR, tente, force sua mente a imaginar aquilo de mais puro que possa existir na camada estratosférica de nossas vazias existências, aquilo mais filtrado, mais desprendido, mais verdadeiro que possa existir dentro da mente de pessoas normais (Sim, todos nós somos normais. Duvida? Entre em contato comigo).
Durante muito tempo, confesso que fui um tanto quanto descrente em relação ao amor, se ele de fato existia. Assim como Deus. Deus é um na cabeça e no coração de cada pessoa, cada um cria sua personificação do que é ou de quem é Deus, mas isso não muda o fato de que há uma única coisa que protege-nos. Assim vejo em relação ao amor, cada um ama do seu jeito, e expressa como bem entende, mas o amor é um, o desejo de dar sem receber troca é só um, a intensa e involuntária “mania” de tentar proteger. Como ouvi certa vez de alguém que certamente amo: Amar é ir dormir, acordar e durante o dia todo desejar o bem, desejar a presença, ou simplesmente pensar naquela pessoa?
Deixo claro, que este post é totalmente baseado em conclusões minhas, não digo que estou certa e que a minha verdade é absoluta, mas no momento é o que mais faz sentido pra mim. Desde que tenho consciência de que tenho uma família e pessoas que cuidam de mim, eu sinto amor pelas mesmas.
Mas creio eu nunca ter sentido antes algo em relação a um “completo estranho” que se equipare ao que eu acredito ser puro e benéfico, e sem medo de parecer tola, digo que amo. E assim, deixo à vocês, caros leitores, meus humildes pensamentos e um breve conselho:
Ame, ame muito e ame tudo. Ame a vida, ame a Deus, e agradeça a saúde a ti proporcionada. Se não se acha abençoado. .Todos os dias quando se levantar, lembre que se pôs de pés, e que tem energia o suficiente pra alcançar qualquer objetivo, basta acreditar.
É aqui que vos deixo com vossas consciências, muito obrigada pela atenção...
Vossa humilde contadora de sonhos, Gabriela Dietrich.

Nenhum comentário:

Postar um comentário